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"Muitos perderam o emprego, faliram, destruíram seus casamentos , foram para a cadeia e acabaram até executados por terem dito a verdade. Não estou advogando uma vida de prevaricação, mas é preciso deixar claro que a honestidade pode causar muita dor"
Donald G.Smith


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5.11.04

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A festa

O Paulão me ofereceu o carro do seu pai. Estacionei o veículo no comércio das entre quadras, e fui a pé até o bloco de apartamentos onde a Daniela morava. A mãe dela com certeza ia barrar a saída de sua filha angelical se soubesse que um menor de idade e sem habilitação sairia pelas ruas de Brasília carregando seu precioso e intocável tesouro. Novamente ela me recebeu cheio de atenção, disse que a Dani estava no quarto se arrumando, e me segurou na sala conversando coisas sobre a minha mãe. Fiquei sabendo que ela e minha mãe estavam planejando viajar juntas para o Rio, uma casa em Angra, achei estranho minha mãe não ter comentado nada comigo. Será que Dani ficaria em casa sozinha ? Ou ela iria junto ? Não perguntei pra dona Francisca, porque ficaria a impressão que na sua ausência, a filha estaria jogada aos lobos.

A amizade que existe entre minha mãe e dona Francisca vem de quase uma década, são amigas de carne e unha, uma viúva e outra divorciada, nunca conheci o pai da Daniela, parece que vive na Argentina com uma outra família, só manda notícias na época de natal, sei que a filha não quer nem ouvir falar desse pai. Lembro a cinco meses atrás que foi um choque para as duas mães quando descobriram que estávamos namorando, filhos quase da mesma idade, prontos para uma relação sexual. Pensam que por termos tido uma infância juntos, não poderíamos manter esse tipo de relação. Afinal de contas somos irmãos ? Claro que não.

A minha doce virgem, surgiu na sala toda cheirosa, com uma mini saia jeans mostrando suas lindas pernas, baby look amarela, uma bolsa, sandália de dedo, sorridente. A mãe a olhou de baixo pra cima, com uma cara de reprovação, eu, com uma cara de aprovação. Dona Francisca ainda nos empurrou uns biscoitos de polvilho que acabara de fazer, quis nos prender o maior tempo possível como se sua filha nunca mais fosse voltar. Na saída ela deu um longo abraço na filha, será que estávamos indo pra um churrasco do outro lado da cidade ou pra um lugar do outro lado do país ? Coroa maluca.

- De quem é esse Audi ? - perguntou Dani já no estacionamento
- Do pai do Paulão ?
- Pensei que iamos de carona com o Rogério. Você não tem medo de ser preso dirigindo não ?
- Hoje é domingo Dani, onde tem blitz aos domingos ?

Dirigindo, novamente senti aquele perfume dela. Seu cabelo estava solto, e se debatia contra o vento morno do meio-dia em Brasília, seus olhos atrás do seu Menegoti escuro, olhavam o movimento dos prédios residenciais da Asa sul. Comecei a alisar a perna dela no caminho, lisa, firme, tive vontade de lambê-las e ela dando tapinhas na minha mão. Até que deixou por uns instantes, mas viu que sua saia estava subindo muito, "Fica quieto Gustavo, alguém pode ver". Ficamos emparelhados com um ônibus e realmente alguém deve ter visto lá de cima. Morram de inveja.

Churrasco na casa do Paulão, não era um churrasco normal onde se compra um saco de carvão, uma peça de picanha e um isopor com cerveja gelando. O churrasco é um evento singular, a ser comentado por todos por causa de toda a soberba oferecida. Ninguém ficava perto do churrasco manipulando os espetos com as carnes, um churrasqueiro gaúcho contratado usava de toda sua arte na preparação das costelas, picanhas, cupins, alcatras, maminhas e todas as carnes necessárias para um churrasco descente. Uma equipe de garçons servia as bebidas que ia de Whiskis envelhecidos a vinhos de todas as procedências, e a cerveja trincando de gelada vinha de toners espalhados pelo enorme jardim. Tinha muitas figuras conhecidas, apresentei Dani para algumas outras criaturas que não a conhecia. Era começo de tarde e boa parte já tinha chegado e quase todos estavam ficando alcoolizados. Muitas garotas com trajes de banho deitadas no sol, corpos esculturais, algumas com tanto silicone que parecia querer pular dos trajes de banho. Dani segurava forte minha mão, era a primeira vez que vinha numa festa do Paulão. Sempre fincava as unhas no meu braço, quando encarava por muito tempo o dote físico de alguma outra garota, eu conhecia a maioria delas, colegias, universitárias, vagabundas, filhinhas de empresários ou políticos, tinha até garotas de programa misturadas no meio. Não preciso apresentar a machaiada, mas a procedência era a mesma. "Maconha a vontade !" não cansava de repetir Paulão, numa mesa dentro de uma enorme travessa de vidro, dezenas de ervas enroladas na melhor ceda oferecidas aos convidados. O anfitrião era amigo de playboys, metaleiros, hippies, pobres, ricos, envangélicos, satanistas, mas uma coisa eu não posso negar é sobre o seu bom gosto musical. Orientava o DJ sobre o tipo de música que era pra ser tocado, o bom e velho rock´n roll e suas vertentes como reggae, ska, pop, hard, metal e até o velho blues.

- Está gostando da festinha ? - perguntei
- Se o inferno tem um nome, poderia se chamar "Churrasco do Paulão". Já estou me sentindo drogada por causa dessa fumaça horrível de maconha.
- Quer beber alguma coisa ? - perguntou o garçom
- Um refrigerante. - pediu ela
- Estamos sem suco ou refrigerante. São ordens do Sr.Paulo, só bebidas alcoólicas ? disse o garçom
- Água tem ?
- Com gás.
- A água da torneira também tem algum produto químico entorpecente ? - ironizou

Peguei duas taças de vinho tinto, um Galiotto suave, falei pra ela "Parece suco de uva". Uma taça, duas taças, na quarta taça de vinho, estávamos jogados num sofá no interior da casa, ela me beijando com certa afobação, e não se importava mais quando eu passava a mão por debaixo de sua saia. Me senti por um instante um cachorro, alcoolizei minha namorada a fim de acabar com sua pureza, será que ela se lembraria desse momento único ? Como seria no dia seguinte ? "Como você teve coragem de me fuder, você praticamente me estuprou. Não me lembro da minha primeira vez, te odeio e quero morrer." Pensamentos assim bombardeavam minha cabeça, mas 5 meses sem relações sexuais era maior que um futuro remorso. Paulão estava descendo as escadas com a Márcia ajeitando a saia e os peitos por debaixo do biquíni, me jogou a chave do quarto "Toma aê Gustavo, não vai transar em cima do sofá". Dani pegou a chave e me puxou até o quarto, segurando uma taça de vinho em outra mão, cambaleando na escada, falou alto "Vamos fuder" e alguns risos desafinados, mas ninguém percebeu em toda aquela barulheira de som, pessoas gritando de tão bêbadas. No quarto do Paulão, o lençol estava usado sobre a cama, algumas ervas enroladas tinham sido esquecidas na cabeceira

- Quero fuma maconha. Me ensina ? - disse se debruçando na cama.
- De jeito nenhum.
- Se não me ensinar, não deixo você me comer.

Soltou uns risos histéricos quando comecei a acender um. Engraçado que quando as pessoas ficam alcoolizadas soltam gritos, urros estranhos, coisas de nossa alma primata se revelando. O efeito da maconha nas pessoas bêbadas é também devastador, depois de umas 2 tragadas e muitos "?cof, cof, cof, cof", começou a abrir o zíper da minha bermuda, meu pau já estava duro, olhou pra minha cara enquanto deitada sobre mim, "Vou te chupar, não é isso que você quer ?". Estranhei o fato dela saber fazer tão bem sexo oral, o jeito que manipulava meu sexo com as mãos, o movimento da língua, tudo perfeito para uma garota virgem. Depois sem nenhuma cerimônia, tirou a calcinha e colocou o seu sexo molhado na minha boca e ficou ali galopando sobre minha cara com aquela buceta molhada de tesão. Quase não conseguia respirar. Então sentou sobre o meu pau, de uma vez, sem hesitar, e meu pênis a penetrou de uma vez, ela não deu nenhum grito de dor e nenhuma gota de sangue de seu hímem se rompendo ficou marcado em nossos corpos. Daniella não era virgem.


# Publicado por GUSTAVO | |

Atenção: Esse diário possue gravíssimos erros de português, se você encontrou algum erro não precisa avisar nos comments. Eu sei que sou um ignorante.

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