Resolvi então dar uma temperada no namoro. Chamei Daniela, pra uma sessão de cinema em casa. Ela adora filmes românticos, filmes bem açucarados, mas surpreendi a psicótica, com o filme Império dos Sentidos. Desculpem se eu chamei ela de psicótica, mas é o melhor adjetivo que me surge no momento. Falei que era um filme japonês muito polêmico, uma obra prima de 1976. Fiz toda uma história a respeito do filme: proibido na época da ditadura, baseado em uma história real acontecida em 1930, bla, bla, bla.
- Que isso? Um filme de sacanagem ? – perguntou ela já nos primeiros minutos do filme
- Não Daniela, tente enxergar o filme por uma outra ótica.
- Que ótica Gustavo ? Olha lá o pinto minúsculo do japonês entrando na mulher.
- Os atores fazem sexo mesmo, as cenas não podem ser artificiais, isso se chama poesia cinematográfica. A entrega do ator a criatividade do diretor.
O filme prosseguiu normalmente, nós dois no sofá da sala. Nossos ombros encostados, joguei meu braço por trás dela, afim de abraçá-la, comecei a dar alguns beijinhos no pescoço, e a putaria rolando na tela da tv. Antes de continuar a descrever o que rolou nessa seção caseira de filme pornô artístico, vou contar da primeira vez que tive contato com um filme de sacanagem. Aconteceu a 7 anos atrás quando toda família em Brasília resolveram ir pra São Paulo visitar minha avó, a tia Jandira e tio Felipe. Estávamos de passagem porque no dia seguinte iríamos para o litoral desfrutar das praias paulistanas de areias escuras, enfim, eram ao todo 8 pessoas contando eu e minha mãe e a de meu tio Jorge, com outras tias e primos, que preencheu até o corredor do apartamento na hora de dormir. Fazia tempo que a família não se reunia com minha avó que de tão velha e esclerosada demorou pra assimilar quem era quem naquela multidão de familiares
- Quem são essas pessoas? Saiam da minha casa, eu vou chamar o porteiro. Saiam.
- Sou eu mãe, seu filho Jorge se lembra? - falava meu tio na esperança de que os neurônios responsáveis pela memória dela se manifestassem.
O quarto do meu tio Felipe, era forrado de fotos de mulheres peladas pela parede, no teto um enorme espelho sobre a cama, uma estante recheada de fitas VHS, roupas espalhadas pra todo os lados misturados com folhas de partituras e embalagens de batata-frita misturado a tudo isso. Aquilo sim era um chiqueiro de um músico solteiro, e olha que ele tinha já seus trinta e tantos anos.
- Ninguém entra no meu quarto. Esse é meu santuário, e quem entrar aqui vai sofrer as penalidades de acordo com as leis de privacidade do homem solteiro moderno. - disse meu tio apontando o dedo para mim e meu primo Thiago, quando ficamos estáticos olhando para o quarto e depois trancou a porta nos nossos narizes.
Era fim de tarde e toda família resolveu ir ao Shopping fazer compras, gastar, gastar e gastar. Mas eu e meu primo Thiago tínhamos outros planos para aquele fim de tarde. Entrar no antro pornográfico do nosso tio e saciar a nossa ingênua curiosidade sexual que consumia nossa alma. Éramos crianças a procura de respostas sobre a sexualidade proibida das mulheres e no santuário do nosso tio, com certeza obteríamos a resposta
- Gustavo e Thiago, porque vocês não querem ir ao shopping ? - perguntou minha mãe, já com receio que estávamos aprontando algo
- Mãe, sempre as 17:30 passa os episódios inéditos do Cavaleiros do Zodíaco. E você sabe que eu não perco nenhum capítulo – essa era minha desculpa
Minha resposta foi convincente, porque ela sabia que somente um episódio daquele desenho podia me tirar o interesse de encarar horas de jogatina no fliperama do shopping. Convencida ela nos deixou ficar, ainda mais que minha avó louca precisa de alguma companhia
- Tudo bem vocês podem ficar. A sua avó está dormindo, e não perturbem ela. Vocês sabem que ela tem problemas e deixe ela em paz.
- É nois aqui e ela lá. Pode ter certeza disso - falei isso no momento que eles saíram pela porta , confiantes que essas duas crianças estariam ocupadíssimas assistindo seu seriado favorito.
Mas o nosso objetivo com certeza não era as fotos e sim os benditos filmes pornográficos que recheavam as prateleiras com dezenas de títulos. Naquele dia os olhos de uma criança de 10 anos seriam finalmente desvirginados ao ver o verdadeiro significado do ato sexual entre um homem e uma mulher. Até que o último da família atravessa-se a porta, todos juntos em direção ao shopping, permanecemos silenciosos a frente da TV fingindo assistir o que passava na tela. Quando a porta se bateu em nossas costas, num único pulo já estávamos de pé, e corremos até a porta do quarto do nosso tio. Virei a maçaneta da porta, pra nossa sorte ela não estava com a tranca fechada, empurrei a porta com o coração em taquicardia. Lá estava a enorme coleção erótica de filmes VHS do meu tio, a maioria eram títulos nacionais bizarros e outros títulos importados tudo a nossa disposição naquelas 2 horas que nos restavam.
Começamos a xeretar a prateleira com um entusiasmo jamais visto.
- Vamos ver essa dá freira "A Noviça Profana", olha o tamanho do bumbum dela, cabe você dentro Thiago. Hahahahahaha – disse eu
- Olha esse "Fantasias Prematura de Minha Irmã Caçula !", olha a cara dela parece com a prima Denise. Vamos ver esse.
- Deixa eu ver ! - peguei o estojo da fita que estava na mão dele - Não tem nada a ver com a prima Denise, vamos escolher outro... olha esse "Extravagância Anal na fazenda".
Mais tarde num momento oportuno eu vou falar da minha prima Denise, conhecer a minha prima Denise é irrelevante.
- Gustavo, o que é anal ?
- Thiago, anal é cu ! Esse filme deve ter gente comendo o cu dessa roceira aqui da capa – começamos a rir de nervosismo
- Porra a gente ta demorando muito ,daqui a pouco a avó acorda e o pessoal chega e adeus filme pornô.
- É mesmo vamos pegar qualquer um , vamos ver esse, tem um palhaço de circo na capa, se chama "O Grande Circo Das Libertinas!".
- Vamos ver esse mesmo, liga a TV.
Ligamos o vídeo e a TV dentro do quarto do meu tio, desculpe a palavra mas aquilo não era um quarto, era um lugar promíscuo de um familiar com sérios distúrbios sexuais. Começamos a ver o vídeo "O Grande Circo Das Libertinas". Tudo era muito mal feito, produção pornô nacional sempre foi tosca mesmo. Até hoje me lembro das cenas. Dono do circo contrata nova contorcionista, para seu elenco de astros circenses.
- Caralho ele tá lambendo a periquita dela. - apontei com o dedo na tela.
- Olha ele tá chupando agora os peitos dela, nossa mãe do céus ! - falei minutos depois
Depois dessas preliminares ocorridas no vídeo, ficamos calados enquanto o ato sexual ocorria na tela. Até que no momento que a contorcionista meteu a boca no pênis do dono do circo:
- Eita, ele meteu a boca no pinto dele. - exclamei eu
- Puta merda, isso é nojento. - disse Thiago
- Nojento só se for pra ela. O cara tá feliz, olha a cara dele.
- Mas eu não beijaria ela de novo não. Beijar pinto de tabela, pensou ?
Subitamente...
- Que coisa é aquela branca na cara dela ?
- Sei lá, só sei que saiu do pinto dele
- Eu heim. Será que quando transamos nosso mijo fica branco ?
- Porque eles pararam de transar ?
- Ela ta com a cara toda suja de mijo branco, ai não tem mais jeito né ?
A nossa ingenuidade estava morrendo, uma curiosidade lasciva, vimos vários partes de diversos filmes , estávamos ali catalisando toda aquela pornografia, descobrindo em detalhes como era a verdadeira anatomia do sexo das fêmeas. Como elas eram penetradas, cenas de lésbicas se beijando e até algumas sendo penetradas por cachorros e cavalos. Apartir daquele dia nunca mais olharíamos para uma mulher com os mesmo olhos ingênuos. Derrepente alguém bate na porta:
- Fernando você ta aí dentro meu filho. Cadê aquele povo que estava aqui ?... Fernando ta me ouvindo ? Eu sei que você ta aí , to ouvindo o barulho da TV. – perguntou minha avó
Estávamos tão eufóricos com os filmes, que esquecemos de fechar a porta. Rapidamente nos arrastamos pra dentro do guarda roupa. Ela entra e senta na cama em frente da TV pensando estar vendo a novela das 6. A coitada da minha avó, começou a ver então a segunda transa do filme "Encontros Anais 3" e ela com a maior naturalidade murmura :
- Hummmm...o capítulo de hoje está bem movimentado.
Como a televisão ficava de costas pra porta, saímos bem devagar por trás da cama, sem que ela nos visse, isso foi facilitado porque minha avó já não tinha uma audição perfeita. Deixamos ela lá pensando estar vendo a novela das 6, e fomos pra sala impunes.
No mesmo segundo que sentamos no sofá, a porta de entrada do apartamento se abre, e a família voltava do shopping. Que sorte.
- Tudo bem meninos ? - perguntou minha tia Jandira
Acenei positivo com o polegar, olhando pra TV e meu rosto escorria um suor abundante e meu coração batia tão forte que parecia querer sair pela boca.
- A avó de vocês, ela acordou ? – perguntou a Jandira
- Acho que ela foi lá pro quarto do tio Fernando.
Ouve-se um grito vindo do quarto do meu tio.
- Mãe !!!!!!!!!!!! O que você está fazendo no meu quarto ?
Todo mundo se acotovelando na porta do quarto vendo pasmos minha avó vendo uma cena torrida de sexo anal duplo em "Encontros Anais 3" . Todo mundo com a cara espremida na porta e minha mãe tampava minha visão enquanto minha avó se explicava:
- Pra que essa gritaria ? Deixa eu ver minha novela em paz. Fechem a porta.
Minha tia Jandira começou a passar mal, o tio Fernando chorava que nem criança no ombro da minha mãe. Por incrível que pareça ele começou a acreditar que minha avó, estava indo as escondidas para o seu quarto para assistir seus filmes de sacanagem na sua ausência. Eu ouvi ele explicando pra minha mãe que achava estranho todos os dias quando chegava a noite da faculdade encontrava os filmes fora de ordem alfabética. Minha tia Jandira tão religiosa e cheia de moralidade com certeza era a figura que ficava assistindo as fitas de sacanagem na ausência do meu tio. Uma família repleta de tarados, acho que a única santa ali era a coitada da minha avó.
Agora que vocês sabem como foi minha introdução ao sexo lascivo vocês devem estar se perguntando: “Porque raios ele contou a história da primeira vez que viu um filme de sacanagem ?”. Explico. Por causa do filme "O Grande Circo Das Libertinas”, que foi o primeiro filme que me veio na cabeça quando comecei a fazer sexo oral em Daniela. No filme "O Grande Circo Das Libertinas” o ator faz sexo oral pornô com a tal da contorcionista numa voracidade extrema, como se a vagina da contorcionista fosse feita de açúcar. Isso serviu de aprendizado para mim, agora que resolvi experimentar o sabor do sexo feminino fazendo sexo oral em Dani. Puxei a calcinha dela com as duas mãos, não tirei a saia, apenas a levantei um pouco e contemplei sua buceta com uma fina camada de pentelhos. E na mesma avidez que tinha visto no filme, comecei a chupar Daniela. Introduzi a língua ainda por cima, tinha gosto de suor, e com os dedos abri os lábios, onde fiquei massageando ao redor com a língua. Ela rapidamente ficou excitada, seu fluído vaginal era abundante, ela se contorcia sobre o sofá, e apertava a minha cabeça contra seu sexo, e observava as cenas eróticas do filme que prosseguia na tela. Vejam bem, ela não estava bêbada. A única coisa que bebeu foi um copo de Coca-Cola e alguma pipocas que estavam na mesa de centro. E ela gozou com minha língua massageando seu clitóris. Foi bem excitante ver ela gozar, minha cabeça entre suas coxas que apertavam os meus ouvidos. Então ela ainda ofegante, começou a chorar. Imagine... ela começou a chorar.
Sentei no sofá, e ela me abraçou em prantos, chorando, ainda com a saia levantada e o sexo úmido molhando o tecido do sofá vermelho. “Eu te amo”, disse ela. “Me perdoa ?”, disse chorando compulsivamente. “Perdoar do que ?”, disse a ela. Nesse momento ouvi minha mãe enfiando a chave na fechadura e destrancando a porta, e antes que ela entrasse na sala, Daniela arrumou o vestido e socou a calcinha que estava enrolada no seu pé esquerdo pra debaixo do sofá e limpava as lágrimas, e fiquei estático olhando pra tela da tv no momento que minha mãe adentrava na sala. Vocês devem ter percebido que em nenhum momento nesse diário eu falei o nome da minha mãe, não preciso dizer o nome dela, eu nunca chamo ela pelo nome, chamo de “Mãe!”. Mas pra acabar com a curiosidade vou botar um nome nela, minha mãe então se chama Sofia.
- Gente, que filme é esse que estão vendo ? – disse ela segurando uma sacola de compras do Pão de Açucar.
- É aquele filme Império dos Sentidos. Calma, não é filme de sacanagem. – nesse momento no filme a atriz botava um ovo como se fosse uma galinha, uma cena muito famosa no filme.
- Olha só a Daniela está chorando. Vem cá minha filha, você não tem idade pra ver esse tipo de filme. – colocou os sacos de comprar sobre a mesa, ao lado das pipocas e a levou para o quarto, e ainda disse – Gustavo, vamos ter uma conversa séria daqui a pouco. E desliga essa merda.
- Mãe, ninguém aqui é criancinha. Esse filme é arte.
E lá foi ela sem me dar ouvidos. Devia ter dito “Ela está chorando assim por que chupei ela mamãe”. A desculpa de Daniela estar chocada vendo Império dos Sentidos era ridícula, mas oportuna. Mas o que ela quis dizer com aquele “Me perdoe”.
Atenção: Esse diário possue gravÃssimos erros de português, se você encontrou algum erro não precisa avisar nos comments. Eu sei que sou um ignorante.