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"Muitos perderam o emprego, faliram, destruíram seus casamentos , foram para a cadeia e acabaram até executados por terem dito a verdade. Não estou advogando uma vida de prevaricação, mas é preciso deixar claro que a honestidade pode causar muita dor"
Donald G.Smith


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17.11.04

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Correndo no parque

Seguindo o conselho de Paulão, resolvi iniciar uma atividade física. Aqui em Brasília tem o Parque da Cidade, que é uma área que cobre toda a extensão da Asa Sul. A pista de corrida em todo seu comprimento parece ter uns 10 Km. Eu que já tentei malhar em academia, fazer natação, andar de bicicleta, remo, judo, caratê, agora pela primeira vez ia tentar praticar a corrida. Correr é o esporte mais barato do mundo, a única coisa que precisa é de um lugar plano, tem alguns africanos que correm descalços em cima de pedras pontiagudas no deserto, mas um bom tênis e bos disposição já basta.

- Se você conseguir um dia terminar os 10 Km do percurso, já estará pronto pra Corrida de Aventura – disse Paulão fazendo alongamento – Comece fazendo caminhada, não precisa correr agora.
- Caminhada eu já fiz vindo até aqui a pé, e olha só ,não estou nem suando. – disse eu empolgado
- Se você sentir que a caminhada tá pouca, comece a correr bem devagar então.

Como eu já havia dito, eu sou magro. Mas não tão magro a ponto de ficar encurvado que nem um anzol. Sou um magro moderado. Cheguei a conclusão que precisava arrumar uma atividade física, pra ver se eu parava de ficar tenso e de ter sonhos estranhos sobre a mãe de Daniela. Dizem que 90% das pessoas suicidas são sedentárias, não que eu queira suicidar. Não tenho nenhum motivo pra isso. Se alguém me perguntar “Porque você resolveu praticar uma atividade física ?” não vou responder “Porque quando corro eu não penso em cortar meus pulsos ou tomar veneno de rato”. Preciso aliviar minha tensão, é isso, desenvolver minha massa muscular semi atrofiada que cobre meus ossos.

Comecei correndo com o Paulão, seguindo o seu ritmo. Já era quase fim de tarde, e o sol não castigava tanto. Não vou negar que correr é algo muito chato, principalmente quando o ar fica rarefeito nos pulmões. Consegui seguir um ritmo capenga, por quase 1 Km, até que Paulão parou pra cumprimentar umas garotas adeptas ao masoquismo da corrida. A única coisa que acho empolgante nesse tal de “cooper” são as bundas das mocinhas nos shortinhos minúsculos e tops apertados que seguram o balanço dos seus seios. Ele me apresentou as duas, dei os 2 beijinhos tradicionais. É bom beijar o rosto suado delas, os lábios sempre molhados e o odor doce... não posso chamar o cheiro delas de odor, “essência” é um termo melhor. Achei linda a tal da Valquíria, lindo esse nome, amiga da amiga do Paulão, tinha o cabelo com mechas vermelhas, um piercing na sobrancelha e no umbigo, era alta devia ter quase 1,80, um corpo malhado, coxas grossas seguido de glúteos inabaláveis, uma ótima companhia nesse momento de tortura física. Os outros dois estavam mais na frente conversando e correndo, mostrando um melhor desempenho físico, e ela me olhava de cima em baixo quando corríamos lado a lado, meus ossos doíam, meus músculos começavam a dar fisgadas, e os peitos dela firmes me davam uma motivação pra continuar. Me senti naquelas corridas de cães onde tem um coelho mecânico na frente que faz os animais competirem até a exaustão mortal, eu estava correndo de encontro a morte, graças ao deslumbre das mamas da garota.

- Você tá passando bem ? – perguntou a Valquíria
- Não ! – falei num fôlego só – Vou parar um pouco. Estou morrendo.

Parei de uma maneira ridícula, me jogando no chão, como fazem alguns corredores em final das maratonas de 40 quilômetros, mas só tinha corrido 2 quilômetro e 500 metros, ou menos, acho.

- Vamos respire fundo, vou empurrar sua cabeça entre os joelhos, e você tenta se levantar. Você está pálido acho que sua pressão tá baixa. – disse ela.

Minutos depois, recuperado de minha ignorância física, me levantei com algumas cãibras. Respirei forte e na minha humildade vexatória disse:

- Se quiser continuar sem mim, pode ir, estou te atrapalhando.
- Que isso gato, vamos caminhando mesmo. Eu já dei uma volta no parque, já ia dar a segunda, mas fica pra outro dia.

Nunca conheci uma garota que corria 20 quilômetros sem parar, lembrei da Daniela, ela adora malhar, ficar levantando aqueles ferros, naquelas máquinas de tortura que poluem as academias. Mas uma corredora de parque, é bem diferente, o suor não se confunde com o de outros num ambiente com ar-condicionado, no parque o ar é livre, e o perfume natural de Valquíria se tornava puro. Não sei porque sou sensível ao suor feminino, deve existir no mundo algum médico louco que tem algum estudo sobre a reação do suor feminino sobre as células olfativas masculinas, vou procurar no Google algo a respeito.

Bem, vocês sabem que a carne do homem é fraca, e a presença de Valquíria no parque me deixou levemente excitado. Conversei com ela sobre várias coisas. Descobri que ela mora com essa amiga numa kit na Asa Norte a uns 4 meses, estuda arquitetura na Universidade de Brasília e que deixou um namorado em Campinas. Ela livre e disposta a se relacionar com alguém interessante e eu comprometido com uma garota que se dizia virgem. Já estava escurecendo e nos beijamos debaixo de uma árvore enquanto a penumbra nos consumia. Ela segurava meu rosto, com as mãos enquanto sua língua trazia umidade a minha boca seca, puxei seu quadril ao encontro do meu, tomando o cuidado de não segurar seu bumbum, esse tipo de etiqueta sexual era preciso naquele momento, achei que as coisas estavam muito rápidas, apesar desse beijo ter sido bastante precoce. Acho que ela gostou de sentir o volume do meu pênis. Passei a língua no suor de seu pescoço, um gosto salgado e irresistível, ela jogava a cabeça pra trás com seus longas mechas vermelhas com o negro liso que ia até o meio das costas. Então passou a mão por cima do meu calção, sentindo o meu pênis crescendo por baixo. Gosto quando as mulheres tomam a iniciativa, nunca se sabe o que se passa na cabeça de uma mulher, quando tentamos ser mais ousados, somos chamados de safados ou apressadinhos, quando elas tomam o controle, tudo fica perfeito.

Ficamos apenas nos amassos. Não ir transar com ela encostado naquela árvore cheia de formigas, e estávamos na vista de alguns transeuntes curiosos.

- Me liga – disse ela
- Te ligo – digitei o telefone dela na agenda do meu celular.


# Publicado por GUSTAVO | |

Atenção: Esse diário possue gravíssimos erros de português, se você encontrou algum erro não precisa avisar nos comments. Eu sei que sou um ignorante.

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